Dr. Rodrigo Mencalha
Veterinária Sem Dor
Controle da Dor Crônica e Medicina Regenerativa em Cães e Gatos
Sobre a medicina veterinária intervencionista
A medicina veterinária intervencionista da dor é uma área da clínica da dor que trata dores crônicas e agudas. O objetivo é reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Como funciona?
A medicina veterinária intervencionista utiliza procedimentos minimamente invasivos, como injeções, bloqueios nervosos e por vezes procedimentos ablativos, por vezes, guiados por ultrassonografia.
Procedimentos realizados?
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Injeções para bloqueio de nervos - Estas injeções envolvem a administração de anestésicos locais, às vezes combinados com corticosteroides, diretamente em torno dos nervos que estão transmitindo sinais de dor. Este método é eficaz para uma variedade de condições de dor, incluindo a dor inerente a síndrome da cauda equina. O procedimento é normalmente rápido e realizado sob sedação/anestesia e orientação de imagem para assegurar a precisão. O alívio da dor pode ser imediato e durar semanas ou até meses.
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Implantação de cateteres analgésicos - Estes dispositivos podem ser implantados no espaço peridural, planos interfasciais ou subfasciais e plexos nervosos. Este método tem como objetivo, fornecer analgésicos de forma contínua (por alguns dias) bem próximo ao sítio da dor do seu animal. Este método é eficaz para uma variedade de condições de dor, incluindo a dor pós-operatória ou pós-traumática, relacionada ao câncer e até em pacientes crônicos em crises. O procedimento é normalmente rápido e realizado sob sedação/anestesia e orientação de imagem para assegurar a precisão. O alívio da dor é imediato.
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Infusões intravenosas - Consiste na infusão de medicamentos analgésicos potentes por via intravenosa que têm como objetivos reduzir a excitabilidade dos neurônios causados pela dor crônica. Este método é eficaz para síndromes dolorosas crônicas como, por exemplo, a dor relacionada ao câncer e algumas situações específicas de neuropatias. O procedimento é realizado em sessões semanais por um período aproximado de 1 hora.
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Procedimentos ablativos - Estes procedimentos ainda estão em desenvolvimento em medicina veterinária e tem como objetivo destruir as fibras nervosas que causam a dor. Em humanos, a radiofrequência é a técnica mais utilizada para condições como a dor facetaria crônica podendo oferecer um alívio prolongado da dor, muitas vezes por até um ano. Em medicina veterinária, esforços estão sendo realizados para a inserção da crioneurólise, uma espécie de ablação pelo frio. A ablação é minimamente invasiva e realizada sob uma leve sedação.
BENEFÍCIOS E RISCOS DA MEDICINA VETERINÁRIA INTERVENCIONISTA
Estes procedimentos oferecem benefícios significativos, como alívio rápido e duradouro da dor e redução da dependência de analgésicos orais. No entanto, como em qualquer procedimento médico-veterinário, existem riscos, incluindo infecções, reações adversas a anestésicos, hematomas, e, em casos raros, danos aos nervos.
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Alívio Rápido e Direcionado da Dor - Muitos procedimentos intervencionistas oferecem alívio imediato da dor, pois são direcionados à área específica de dor. Por exemplo, injeções de bloqueio de nervos visam diretamente os nervos responsáveis pela transmissão da dor.
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Durabilidade do alívio da Dor - Além do alívio imediato, muitos tratamentos intervencionistas proporcionam um efeito duradouro, permitindo aos pacientes um período prolongado de conforto e mobilidade melhorada.
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Redução da Dependência de Analgésicos - Estes procedimentos podem diminuir a necessidade de analgésicos orais, especialmente opioides, que têm potencial para dependência e efeitos colaterais adversos.
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Melhoria da Qualidade de Vida - Ao controlar eficazmente a dor, os pacientes podem experimentar uma melhoria significativa em sua qualidade de vida. Isso inclui melhor sono, aumento da capacidade de realizar atividades diárias e redução de sintomas associados à dor crônica, como depressão e ansiedade.
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Procedimentos Minimamente Invasivos - Comparados às cirurgias convencionais, os tratamentos intervencionistas são geralmente menos invasivos, com tempos de recuperação mais curtos e menor risco de complicações pós-operatórias.
